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Mary Baker Eddy responde a uma pergunta sobre a salvação

Da edição de junho de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Porventura a salvação do eunuco dependia meramente do fato de ele crer que Jesus Cristo era o Filho de Deus?

Sim, mas esse crer era mais do que fé no fato de Jesus ser o Messias. Nesse contexto, o verbo crer assume seu significado original, ou seja, ser firme, — e também compreender aquelas grandes verdades afirmadas a respeito do Messias: significava discernir e aceitar aquela condição infinita imposta ao eunuco nas poucas palavras do apóstolo. O que Filipe exigiu foi que ele não só reconhecesse a encarnação, — a manifestação de Deus por intermédio do homem, — mas também a união eterna do homem com Deus, como Princípio divino e idéia espiritual; isso constitui o indissolúvel vínculo de união, o poder e a presença, na Ciência divina, da Vida, da Verdade e do Amor para sustentar o homem ideal. Esse é o grande Amor do Pai que Ele nos concedeu, e que conserva o homem na Vida sem fim e no ciclo único e eterno do ser harmonioso. Guia-o por meio da Verdade que não conhece nenhum erro e com o Amor que está acima dos sentidos, que é imparcial e inextinguível. Crer é ser e estar firme. Ao adotar toda essa vasta idéia sobre Cristo Jesus, o eunuco deveria saber em quem havia crido. Crer dessa forma equivalia a entrar no santuário espiritual da Verdade e ali aprender, na Ciência divina, algo do Todo-Pai-Mãe Deus. Significava compreender a Deus e ao homem: era uma repreensão severa à crença mortal de que o homem houvesse perdido seu estado original; de que o homem, criado à própria semelhança de Deus e sendo o reflexo da Verdade, pudesse cair em erro mortal; ou, que o homem fosse o pai do homem. Significava entrar descalço no Santo dos Santos, onde o milagre da graça aparece e onde os milagres de Jesus tiveram origem, — curando o doente, expulsando os males, e ressuscitando o senso humano para crer que a Vida, Deus, não está enterrada na matéria. Essa é a aurora espiritual do Messias e o coro dos anjos. É aí que Deus se torna manifesto na carne e, dessa forma, todo senso de pecado, doença e morte é destruído, — quando o resplendor de Sua glória envolve todo o ser.

Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 77–78. Publicado com permissão do Conselho de Diretores da Christian Science.

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